segunda-feira, 25 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estórias II - Da condição de ser benfiquista


Este texto era para ser lançado aquando da ida a Dublin para ver a final da Liga Europa mas depois da noite de 4ª feira achei que era a altura ideal para o lançar.

Corria a época de 94/95. O Benfica tinha sido campeão no ano anterior, depois de dar seis em Alvalade, tinha ido às meias-finais da Taça das Taças, tinha contratado aquela que parecia a melhor equipa técnica do mundo, tinha-se reforçado com o melhor guarda-redes do mundo e tinha comprado um avançado de renome internacional. Eu tinha 12 anos e ia entrar para o 7º ano de escolaridade. Já tinha as mínimas noções da vida... Ou pelo menos devia ter.

À 4ª jornada, o Benfica deslocou-se a Leiria para defrontar o União local: uma equipa cujo nome, até então, eu só conhecia dos sorteios da Taça de Portugal, do Elifoot e por ser, à data, treinada pelo pai de uma amigo meu. Estavam, portanto, reunidas as condições para que tudo o que fosse menos do que uma vitória do Benfica por 5-0, fosse derrota.  

Nessa noite, o Benfica não deu cinco. Nessa noite, mais ou menos aos 80 minutos, num canto, o Kimmel cruzou, o Luís Miguel cabeceou ao primeiro poste e o Leiria fez 1-0. Nessa noite o Benfica perdeu e começou a ganhar embalo para uma das suas piores épocas de sempre. Nessa noite o Benfica começou um pecúlio de anos em que se tornou banal perder em casa com o Gil Vicente (95/96), o Gondomar (02/03) ou o Beira-Mar (03/04). E eu, que tinha 12 anos, andava no 7º ano e já tinha as mínimas noções da vida, chorei.

Esta 4ª feira não chorei: os anos 90 deram-me calo em termos de derrotas do Benfica. Mas que foi dos jogos mais duros desde essa 4ª jornada de 94/95, isso é verdade. Tão duro que nem deu para ficar chateado... só deu para ficar triste.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Em defesa do que fazemos - III

Para finalizar, querem saber como pode nascer um rumor ou criar-se uma ideia injusta? Atentem nesta hitória.

Ontem, eram 16h, entra o Sr. R na farmácia. Pede os seus medicamentos. Um colega meu procura a receita no local onde se encontram as receitas que esperam por ser levantadas e não havia nada para o Sr. R. Ele procura, procura, procura e... nada. Nisto, não encontrando nada, começa a receber ajuda de mais dois membros da equipa. Nada. Nem receita nem saco com medicamentos em nenhuma prateleira. Passam-se cinco minutos, a farmácia começa a encher e eu decido interromper o que estou a fazer e começar a ajudar. Não aparece receita para o Sr. R em nenhuma letra do alfabeto do ficheiro, não aparece nenhum saco nas prateleiras, nada... Eu decido procurar a receita no local onde colocamos as já entregues. Lá estava ela. Na receita havia uma referência à prateleira C1... mais uma vez saco nem vê-lo.

Dirijo-me ao Sr. R e explico-lhe que todos os nossos dados indicam que o saco foi entregue. Ele (repito: com a farmácia cheia) começa a dizer que o entregámos à pessoa errada. Explico-lhe que faz parte dos nossos procedimentos confirmar com cada utente a morada ou a data de nascimento antes de deixar sair seja o que for da farmácia. Pergunto-lhe se há a possibilidade de alguém ter ido buscar os medicamentos por ele. Diz-me que não. Impossível. Só ele vai buscar os medicamentos. Peço-lhe que ligue para casa para confirmar isso mas que não se preocupe que não deixava a farmácia sem medicamentos. Ignorando o dinheiro que íamos perder e as regras que não me deixam dispensar duas vezes a mesma receita eu ia dispensá-la imediatamente.

Estou a meio de acabar as etiquetas, vem o Sr. R envergonhadíssimo pedir-me desculpa. Estava confundido. Ele próprio já tinha ido buscar aqueles medicamentos nesse dia de manhã. Agora, tinha saido de casa para ir ao centro de saúde buscar uma receita para a mulher e confundiu-se pelo caminho. Tinha acabado de ligar para casa e a mulher é que o relembrou. O pior é que as seis pessoas que tinham assistido ao início da cena já lá não estavam para assistir ao momento em que ele nos disse isto. E assim pode nascer um boato.

Passado meia hora, já em casa, o Sr. R liga-me, envergonhado, para pedir desculpa novamente. Digo-lhe o que já lhe tinha dito antes: que não fique envergonhado, que não foi o primeiro, que não será o último e que não há problema nenhum. Estaremos ali todos os dias que ele precisar.

Ah... e tudo isto levou tempo...

Em defesa do que fazemos - II

Obviamente tudo isto leva tempo. A dispensa de uma "pílula do dia seguinte" leva tempo (o que for necessário em cada caso... Aquilo não é pôr-lhe o smartie na boca "e 'tá a andar"). Conversar com um utente que precisa de ajuda leva tempo. Garantir a segurança de uma dossette-box leva muito tempo (de 100 por mês leva ainda mais). Dispensar um medicamento correcta e seguramente, em Inglaterra, leva tempo. Dispensar 500 por dia leva muito mais. E nestes e em todos os outros mil processos que nos passam pelas mãos, na LP0180, a segurança do que estamos a fazer é a coisa mais importante. Demore o que demorar. Fulo ficava eu se a queixa tivesse a ver com erros de dispensa ou com problemas clínicos. Isso é que faria de nós incompetentes... E mais, eu sei que o tempo que levamos nem é muito comparado com o que há para fazer. E isto só é possível porque aquela equipa é boa, muito organizada e dá o litro.

Mas por um lado eu até compreendo as pessoas que se queixaram pois não sabem, nem têm de saber, como funciona uma farmácia. Não estou chateado com elas, só acho que deviam ter tentado falar connosco antes de se queixarem e eu teria todo o prazer em convidá-las a passar umas horas ou uns dias na farmácia, para verem e perceberem tudo o que fazemos. Sei  que mudavam imediatamente de opinião.

Mas se por um lado compreendo as pessoas, já não compreendo, não aceito e fico doido é com a atitude da Lloyds que, sabendo da notícia que ia sair, enviou uma resposta de merda para o jornal. E mais, pediram-me para dar a minha opinião sobre a resposta antes de a enviarem; eu disse-lhes por mail que aquela resposta era uma merda, que não defendia em nada a empresa e, pior, que não defendia em nada a imagem daqueles que ali trabalham e dão o couro pela Lloyds; mando-lhes um parágrafo que queria que acrescentassem e os gajos dizem-me "ah... e tal... compreendemos a vossa posição mas não podemos argumentar muito" e enviam a dita primeira resposta (sim... a de merda). Então, porra, não me peçam a minha opinião. Se eu a dou e vocês ignoram na mesma...

De modo que, hoje era a minha folga, mas sabendo da notícia, fui à farmácia e percebi que, felizmente, trabalho com gente inteligente e a opinião é comum a todos nós: o que fazemos, fazemo-lo bem e por isso demoramos tempo. Verdade. Somos úteis a muita gente e muita gente nos dá valor. Verdade. Muitos dos meus colegas fazem mais do que lhes compete e só por isso conseguimos fazer tanto. Verdade. Qualquer utente que queira deve poder passar algum tempo connosco e, se o fizer, ficará com uma imagem diferente da farmácia. Verdade. A Lloyds não nos defendeu e isso deixa uma grande frustração e desilução na equipa. Verdade.

Em defesa do que fazemos - I

Quem lê o que aqui escrevo deve criar a imagem de que o meu trabalho no UK é um constante mar de rosas. No geral, gosto muito do que faço mas há dias, como o de hoje, que são frustrantes. Vem isto a propósito de uma notícia que saiu num  jornal local de Gloucester. Na dita, um grupo de cidadãos reclama contra o facto de já ter esperado meia ou até uma hora, por receitas, na minha farmácia. Permitam-me que me defenda e que explique o quanto isto é injusto para mim e para aquela equipa.

Para começar, devo dizer que os utentes de uma farmácia, em Inglaterra, vêem apenas 15% a 20% do volume de trabalho que nos passa pelas mãos. Os restantes 80-85% chegam-nos diariamente de uma forma automática e têm de ser processados igualmente pois há utentes a depender deles. Por outro lado, entre as muitas coisas que os utentes não sabem, uma delas é que qualquer simples comprimido que saia de uma farmácia tem de ser dispensado e registado informaticamente por  dois membros diferentes da equipa e depois clinicamente validado por um farmacêutico.

Ora,  na minha farmácia dispensam-se diariamente uma média de 500 linhas de medicamentos (cada linha pode ter uma unidade ou trezentas), preparam-se mensalmente quase 100 dossette-boxes para pacientes incapazes de usar as caixas normais de medicamentos, fazem-se mensalmente cerca de 15 consultas de dispensa de contracepção de emergência, gere-se um contrato de abastecimento de um estabelecimento prisiomal, atendem-se mais de 50 telefonemas por dia e nunca se deixa niguém que queira falar com o farmacêutico mais de 20 segundos à espera. No topo de tudo isto, tenho a certeza que a farmácia onde trabalho é a mais limpa de todas onde já trabalhei e que a equipa que comigo trabalha é das mais organizadas com quem já trabalhei.

Mais: quantas vezes a equipa não entra às 7 da manhã (sim, às 7h00m) para começar a despachar trabalho? Quantas vezes não saem eles várias horas mais tarde do que deviam, sem por isso receberem mais? Quantas vezes não saimos da farmácia, depois de dez horas e meia non-stop, e, sem seguro para tal, ainda vamos levar algo a casa de alguém, porque os centros de saúde se atrasaram a enviar-nos as receitas, e os utentes precisam dos medicamentos com urgência? Quantas vezes não nos agradecem as pessoas por sentirem que fizémos um esforço extra por elas? Quantas miúdas não me agradeceram já, o cuidado que tenho com elas quando lhes explico tudo o que têm de saber sobre a contracepção de emergência? Quantas vezes não me chama a equipa por dia (ao contrário do que se faz nalgumas farmácias), porque o computador indica uma interacção na medicação de um utente e eu tenho que avaliar a situação e decidir o que fazer? E destas, quantas acções são fulcrais para a segurança dos utentes?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Farmacêutico Português no Reino Unido - Relatos de uma experiência


Há um ano, numa ida a Coimbra, fui à Faculdade para falar com um professor sobre umas ideias que tinha na cabeça. Não encontrei esse professor mas encontrei outro com quem acabei por ficar, largos minutos, à conversa sobre a experiência de viver e trabalhar no UK: motivações, dificuldades, diferenças,... Na altura, ele perguntou-me se eu gostaria de algum dia partilhar aquela conversa com mais gente e eu disse que o fazia com todo o gosto.

Da última vez que estive em Coimbra, estive com malta farmacêutica que não via há anos e a conversa acabou por ir dar ao mesmo. No fim, perguntaram-me se eu não pensava em um dia partilhar aquilo com mais gente. Cheguei a casa e mandei um mail ao tal professor a perguntar se ainda se lembrava da nossa conversa anterior e se achava que a FFUC gostaria mesmo que fossemos adiante com a ideia.

Mail para cá, mail para lá e a coisa está agendada há um mês: vou falar à Faculdade de Farmácia, na minha próxima ida a Coimbra. Será  uma conversa que não sei se será para cinco, para dez, para vinte ou para cem pessoas e que terá lugar no dia 28 de Abril, pelas 17h, na FFUC. Chamar-se-á "Farmacêutico Português no Reino Unido - Relatos de uma experiência". 

Se alguém quiser conhecer a personagem, quiser ouvi-la a falar sobre este ano e meio de UK ou, simplesmente, não tiver nada melhor para fazer numa 5ª à tarde - pobre alma! - penso que não me excedo se disser que pode aparecer. Aí fica o anúncio:

http://www.uc.pt/ffuc/noticias/seminario_farmaceutico_portugues_no_reino_unido

P.S. - Não tenho nada a ver com a escolha da foto do link acima. 

Trading no PSV vs Benfica

Comprei £30.00 de aposta "Contra o empate"  com responsabilidade 3.55, antes do jogo. PSV fez 1-0, fiquei calmo que o jogo ainda estava no início. PSV fez 2-0, comprei £11.00 de aposta "Empate" a 9.4. Lucro garantido qualquer que seja resultado final de £19.00.

Entretanto o mercado estava louco com o jogo que o PSV estava a fazer mas eu sentia que o Benfas podia marcar e mudar tudo. Aos 35 minutos de jogo - logo depois da cagada do Maxi - comprei £10.00 de aposta "Vitória do Benfica" (estava 2-0) a 27 (!!!). Benfica fez 2-1 e eu não me mexi... decidi esperar pelo começo da segunda parte. O jogo recomeça e eu acreditava que o Benfas ia empatar. Benfica empata e eu compro £76.00 de aposta "Contra a vitória do Benfica", com responsabilidade 3.6. Lucro garantido  depois de cruzadas todas as apostas, qualquer que seja o resultado final, de £83.00.

O jogo ainda está a decorrer. Se tivesse mesmo fé total deixava a aposta a favor da vitória do Benfica ir até ao fim... Caso o Benfica ganhasse era lucro de £260.00. Mas preferi garantir as minhas quase £100, aconteça o que acontecer. Nos próximos quinze minutos verei se fiz bem...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hala Madrid, foi-se o casaco

Fomos a Madrid passar o fim de semana com uma malta da FFUC: aqueles três diazinhos de passeio com gente boa para desanuviar de Gloucester. Tudo muito bonito, e tudo e tudo e tudo...

Na vinda, depois de duas horas de avião, meia de comboio e três (!) de autocarro eu só queria era chegar a casa. Vai daí, achei por bem deixar o meu mítico casaco castanho, no autocarro... ainda para mais com o telemóvel português dentro. Trata-se de um casaco que andou aos tombos por convívios de Farmácia quando eu ainda era estudante; que fez quilómetros para a Granja do Ulmeiro, para Figueiró dos Vinhos e para o Porto e que serviu para tempos de frio e calor. Tinha anos... e aguentou tudo. E o mais irónico é que nem usei o casaco durante o fim de semana, pois Madrid estava com 33ºC.

Ah... e perder o telemóvel também não dá jeito.

Ainda tenho alguma esperança de os reaver porque já mandei um mail ao Costumer Relations da National Express e eles responderam. Vou aguardar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Estórias I - A Casa do Povo

Este fim de semana a malta de Gloucester vai a Madrid ter com um pessoal dos tempos da Faculdade. E falar da Faculdade, para mim, é obrigatoriamente falar da mítica Casa do Povo.

A Casa do Povo é, por ventura, um dos maiores marcos dos meus quase seis anos de Faculdade. Está lá, num cantinho, junto com os convívios de Farmácia, as Queimas da Fitas, os jantares de curso e o traje académico. Para quem não sabe, a Casa do Povo era uma casa na Baixa de Coimbra, onde viviam e pagavam renda o Pardal, o Pêra e o irmão do Pêra mas que, no fundo, era mais da malta toda que deles.

Basicamente, aquilo era um antro de poker (em que as fichas eram Matutazos... na altura ainda não havia malas de fichas), PlayStation (posso dizer que comprei um PS2 em 2002 e que em 2003 agarrei nela e a pus na Casa do Povo. Morreu, gasta de tanto trabalhar, em 2006. Paz à sua alma!), pizza, Coca-Cola Light e gelatina, fora da altura de exames. E um antro de poker, PlayStation, pizza, Coca-Cola Light, gelatina e alguns (poucos) apontamentos de estudo, na época de exames.

Lá, numa televisão de antena e do tamanho do monintor do meu portátil, assisti(mos todos) à derrota com a Grécia no jogo inaugural do Euro 2004, ao golo do Nuno Gomes à Espanha e ao mítico jogo com a Inglaterra, nos quartos (na véspera de um exame de Tecnologia Farm.), entre tantos outros jogos. Lá, montámos (eu diria, mais o PP) pirâmides de latas de Coca-Cola Light que, quando caíam às 4 da matina, acordavam o prédio todo. Lá, tínhamos as paredes forradas com as capas dos jornais dos dias a seguir a grandes jogos de futebol e com as míticas tabelas com os resultados de todos os jogos de PES que alguma vez fizémos...

Posso dizer que muitas noites ia tomar café com a Vanessa a despachar só para poder ir para a Casa do Povo. E lá ligava eu ao Pardas às onze e meia:
- "Com'é... Ainda dá para aparecer?"
- "Já cá devias estar!"
- "Óptimo... É que já cá estou. Abre-me a porta" - E nem esperava pelo elevador. Subia as escadas, em pique, até ao quarto andar, a porta estava encostada, o Zé já estava no sofá a jogar com o Pardal, que estava no puff, o PP estava a acabar de pôr a gelatina no frigorífico, o Pêra estava há cinquenta minutos ao telefone com a namorada e o César, o Ricardo, o Telmo e o Guilherme talvez ainda fossem aparecer. Eu entrava e dizia a frase de sempre: "Sou sigas no PES! Sou sigas no PES!"

Ficam sempre mil "estórias" por contar sobre a Casa do Povo mas o post já vai longo e precisava de um dia inteiro para as contar todas... Fica, no entanto, a referência a uma casa graças à qual muitos de nós têm mais horas a jogar PES que a assitir a aulas na Faculdade. E atenção que Ciências Farmacêuticas era uma licenciatura de seis anos!

Vídeo histórico. Primeiro porque ilustra uma derrota do Pardal  às mãos do Pêra. Segundo porque já ninguém tem telemóveis que façam vídeos com tão pouca resolução e que fiquem ao contrário quando colocados no Blogger. Terceiro porque aquele cabelo do Pêra é história viva. Corria o ano de 2004...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Kendal Road Old Boys F.C. sobe de divisão

A duas jornadas do fim da época da Sunday League, o Kendal Road Old Boys F.C., na segunda época da sua existência, fez história e subiu de divisão. Trata-se de um resultado mais que justo pois éramos, sem dúvida, uma das equipas que apresentava melhor qualidade de jogo, nesta divisão. Principalmente, nos primeiros meses da época e nos últimos - altura em que chove menos e por isso os campos ficam melhores - fizémos jogos de grande qualidade (à escala, obviamente).

Comparando com a época anterior, é  indiscritível a melhoria verificada (no ano de estreia a equipa ficou em décimo lugar, entre doze equipas e jogava para cima de muito mal). Para isso contribuiram principalmente: a mudança estratégica que o "treinador" operou (largando o 4-4-2 e pondo três homens no meio, o que nos permitiu controlar a posse na maioria dos jogos), a contratação de um trinco com qualidade e a minha colocação no meio campo (em vez de andar para lá desterrado na linha).

Pessoalmente, joguei que me fartei. Mas é como já aqui disse: com o nível que a Sunday League tem, isso não é grande avaria.


P.S. - Título bem entregue em Portugal. Parabéns ao Porto e aos portistas civilizados. Que para o ano a luta dure mais tempo, seja menos violenta, envolva também o Sporting e caia para o lado do Benfas.