terça-feira, 19 de julho de 2011

658 - Nailsworth


Terminou hoje a experiência.

Não inventei muito. Não impus nada. Não andei a comprar guerras com ninguém. A farmácia tem um novo manager (não-farmacêutico) a começar, portanto não fazia sentido andar a substitui-lo. Mas vi muitos procedimentos que acho errados e expliquei porque é que os acho errados. Por vezes, a equipa reconheceu que o que dizia lhes podia trazer vantagens e mudaram. Noutras, achavam que tinham razão e, enquanto isso não afectou a qualidade do meu trabalho, fiz como decidiram.

Lá para sexta-feira estava a ficar sem perceber porque me tinham, afinal, pedido para ir para ali. Percebi ontem: inspecção do General Pharmaceutical Council. Dá sempre melhor imagem estar presente um farmacêutico da Lloyds, que conheça os cantos à casa e saiba os procedimentos da empresa. Ainda para mais, a inspectora já me conhece de Longlevens e sabe, no geral, o que faço. E... ehr... o facto de engraçar com a minha cara também ajuda... De modo que, aliando as duas coisas, a inspecção correu tranquilinha.  

No geral, foi uma semana sem pressão: com metade do trabalho, a servir uma população muito mais tolerante (e que até tem mais razões de queixa) e sem responsabilidades de gestão. No final, deu para perceber porque há farmácias que se esforçam, em vão, para atingir metas baixas e outras que atingem números muito superiores: organização. E perde-se tanto dinheirinho por aí...

1 comentário:

Eugénio disse...

O problema é que os salários não expressam devidamente a diferença entre trabalhar numa farmácia muito ocupada e numa farmácia com menos de metade da clientela.

Esse "flirt" com a inspectora é uma mais valia! Não leves anel e tira as fotos com a Vanessa da "dispensary" lol