Eu, que vou a casa muitas vezes, nem sou dos que se podem queixar: tenho amigos bem mais longe que só vão àquele país de sonho, encalhado entre Espanha e mar, de muito em muito tempo. Conheço, aliás, muitos outros que, mesmo estando perto, como aqui o Da Silva Lage, também não têm o luxo de ir a casa tão amiúde quanto eu vou.
Mas vem isto a propósito de um texto, que uma amiga partilhou nas redes sociais, escrito por uma portuguesa que vive com um pé em Londres e outro em Lisboa. O texto está todo muito bom mas tem duas passagens divinais que resumem genialmente esta vida de emigra.
A saber: "uma distância que nos impede de pertencer à rotina" e "A saudade, que só se tem em ausência, é ainda assim um saco que nunca se esvazia, mesmo quando estamos juntos todos os dias, porque são dias contados". Genial !
O texto todo aqui.
1 comentário:
Sem dúvida texto extraordinário, porém só "intendivel" por dois géneros de pessoas as que por força das circunstâncias estão longe e têm sensibilidade qb e as que do outro lado da barricada
sentem as distâncias.
Dou um enorme valor ao vosso esforço. Força e bem-hajam.
Beijos, pai.
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